Nanopartículas de óxidos de ferro com propriedades magnéticas são sintetizadas para mapear a biodistribuição e biodisponibilidade de células e vesículas extracelulares por métodos não invasivos a serem utilizadas nas diferentes terapias celulares. Microvesículas e exossomas extracelulares geradas por células mesenquimais são avaliadas quanto o seu potencial terapêutico e marcador de doenças.
Investiga-se os mecanismos de interação de nanopartículas e nanoestruturas com constituintes do meio biológico e fármacos. Estabelece-se métodos para associar proteínas, fatores de crescimento, antibióticos e antitumorais à superfície de nanopartículas e nanodispositivos. Técnicas de marcação de nanopartículas com isótopos radioativos (99Tc, 68Ga e 223Ra) são otimizadas para ação terapêutica e diagnóstico precoce.
As modificações estruturais e funcionais causadas por nanoestruturas em diferentes linhagens celulares são investigados através de eventos moleculares e celulares provocados pela exposição e contato direto das células com nanopartículas e materiais nanoestruturados. Avalia-se a citoxicidade e a biodistribuição de nanopartículas em células e tecidos, perfis inflamatórios e pró-inflamatórios e as expressões genotóxicas e mutagênicas. Através de técnicas avançadas microscopia eletrônica e de biologia molecular e celular investiga-se as vias de tráfego intracelular, extracelular e tecidual das nanoestruturas.
Nanodispositivos são desenhados e processados como sistemas de liberação controlada de fatores de crescimento e fármacos para a regeneração de tecidos e ação terapêuticas. Avalia-se o efeito da estrutura e da composição química da superfície de nanopartículas na cinética de liberação dos princípios ativos e equivalências farmacêuticas nos diferentes sistemas nanoestruturados.
Investiga-se a ação terapêutica, efeito dose e toxicidade de nanopartículas associadas a antibióticos, drogas e radioisótopos. Os nanodispositivos são avaliados em células e em tecidos tumorais e infectados por patógenos através de ensaios normatizados, in vitro e in vivo. Nanopartículas com propriedades magnéticas ou associadas a radionuclídeos são projetadas como agente terapêutico e de diagnóstico para tratamento de tumores. Enxertos bioreabsorviveis, membranas e emulsões biocompatíveis e implantes produzidos por impressão 3D e associados a fatores de crescimento, células osteoprogenitoras e esferoides celulares são avaliados, in vitro e in vivo, quanto a sua capacidade de reparo de defeitos ósseos e lesões cutâneas. Nanoprodutos com avaliações pré-clinicas favoráveis são testados por ensaios clínicos cumprindo etapas regulatórias para a aprovação de uso e entrega à sociedade.
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