O Laboratório de Biologia Celular e Magnetotaxia (LaBMax) está localizado no Instituto de Microbiologia Paulo de Góes (IMPG) da UFRJ e atua principalmente nas áreas de Microbiologia Geral, Microbiologia Ambiental e Biotecnologia. O LaBMax estuda a morfologia, ultraestrutura, diversidade e evolução de microrganismos magnetotáticos. Além disso, nos dedicamos a projetos que visam a aplicação desses microrganismos e de suas organelas, os magnetossomos, em processos de tratamento de efluentes, biorremediação e nanomedicina.
Bactérias magnetotáticas produzem nanocristais magnéticos com propriedades bem definidas através de processo de biomineralização controlado geneticamente. A imagem de microscopia eletrônica de transmissão (MET) colorida digitalmente mostra duas bactérias magnetotáticas da espécie Magnetovibrio blakemorei cepa MV-1T. As células receberam tons azulado, enquanto que nanocristais de magnetita, denominados magnetossomos, foram coloridos de rosa. A imagem à direita corresponde a MET de alta resolução, sendo possível a observação de planos cristalinos do magnetossomo. Devido às características bem definidas dos magnetossomos e sua produção ser totalmente sustentável, o processo de biomineralização por bactérias magnetotáticas ganhou grande importância em Biotecnologia e Nanotecnologia. Na Rede NanoSaúde estamos trabalhando para viabilizar a produção de nanocristais de magnetita em larga escala para que esses cristais possam ser aplicados em escala industrial em diversos setores da economia (Patente BR10202001583; depósito em 03 de agosto de 2020) e desenvolvendo nanoformulações para aplicação em Medicina.
Na Rede NanoSaúde trabalhamos na produção de nanocristais de magnetita em larga escala para que esses nanomateriais possam ser aplicados em escala industrial em diversos setores da economia (Patente BR10202001583; depósito em 03 de agosto de 2020) e desenvolvendo nanoformulações para aplicação na medicina.